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Pastor Responsavel: Obadias

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sábado, 25 de junho de 2011

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - 3° TRIMESTRE/2011

 Lição Bíblica da CPAD do 3º Trimestre/2011 terá como tema "A Missão Integral da Igreja - Porque o Reino de Deus está entre vós". O comentarista será o pastor Wagner Tadeu Gaby.


Os assuntos semanais serão:

1. O Projeto Original do Reino de Deus
2. A Mensagem do Reino de Deus
3. A Vida do Novo Convertido
4. A Comissão Cultural e a Grande Comissão
5. O Reino de Deus Através da Igreja
6. A Eficácia do Testemunho Cristão
7. A Beleza do Serviço Cristão
8. Igreja - Agente Transformador da Sociedade
9. Preservando a Identidade da Igreja
10. A Atuação Social da Igreja
11. A Influência Cultural da Igreja
12. A Integridade da Doutrina Cristã
13. A Plenitude do Reino de Deus

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lição 12 – Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal

Texto Áureo
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16).
– Paulo discipulando Timóteo alerta-o quanto ao cuidado consigo mesmo e com a doutrina. A vida pessoal dos ministros de Deus deveria ser pura tanto quanto a doutrina que pregam. A influencia de Deus pode se afastar do coração do homem através da negligência, e nossas mentes podem perder a intensidade de seu chamado. Paulo deve ter observado que os falsos mestres desviaram-se justamente por falhar nestes pontos e, portanto, de onde cristãos geralmente podem se desviar.
Verdade Prática
Mantendo-se firme e fiel à Palavra de Deus, a Igreja de Cristo conservará a sã doutrina no poder do Espírito Santo.
Leitura Bíblica em Classe
2Timóteo 4.1-4; 2Pedro 2.1-3
Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que atualmente muitos falsos profetas e mestres têm tentado macular a Igreja;
Compreender que Satanás tem usado de sutilezas para enganar os crentes, e 
Conscientizar-se de que a Igreja é a guardiã da sã doutrina.
Palavra-Chave
DOUTRINA: No Novo Testamento, a palavra grega mais empregada para doutrina é didachē, cujo sentido é “instrução” e “ensino”. A igreja primitiva fazia uso do vocábulo didachē para referir-se “a doutrina dos apóstolos” (At 2.42)”.
Comentário
(I. Introdução)
Teremos, neste domingo, a oportunidade ímpar de ensinar a respeito da importância de se conservar a pureza da doutrina Pentecostal. É patente a todos nós a grande avalanche de novas doutrinas teológicas dos falsos profetas e falsos mestres em nosso meio, muitas delas disseminadas através da música gospel e dos pregadores de mega-eventos, e que são assimiladas por crentes pouco afeitos ao estudo da Palavra. Também sabemos que muitas de nossas igrejas desprezam o ensino bíblico, seja lá qual for o motivo, o estudo sistemático da Palavra de Deus não é levado a sério e quem sofre com isso são seus membros, tornam-se "presas" fáceis dos falsificadores da Palavra. Parece redundante estudarmos este assunto, mas ele se reveste de extrema importância, dado o momento que vivemos e à nossa ‘cultura’ de desprezo ao estudo sistematizado da Palavra, por isso, no decorrer da lição, enfatizemos o fato de que precisamos nos manter firmes e fiéis às Sagradas Escrituras a fim de que possamos desmascarar os enganos de Satanás. O estudo desse tema é importante, sobretudo pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus apóstolos. O apóstolo Paulo, por exemplo, escreve: "Mas o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência" I1Tm 4.1,2).Precisamos estar atentos, procurando seguir a recomendação bíblica: "Examinai tudo" (1Ts 5.21). Boa aula!
(II. Desenvolvimento)
I. FALSOS DOUTORES E PROFETAS
1. Uma avalanche de heresias. (do latim haerĕsis, por sua vez do gregoαἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca. O termo grego referia-se, em certa época, a grupos ou seitas num sentido neutro (At 24.5). Foi usado por Paulo para referir-se a grupos que provocam divisões (1Co 11.19; Gl 5.20), e veio a denotar ensinos específicos de tais grupos. As heresias, geralmente surgem em Igrejas de menor expressão e sorrateiramente, penetram em nossa denominação, através de musicas, as quais entoamos em nossas igrejas como verdadeiros mantras; através de pregadores, verdadeiros ‘showman’, que têm suas pseudomensagens copiadas e repetidas em nossos púlpitos sem serem analisada e, ainda, através de importações de falsos mestres da nossa co-irmã norte-americana. “Atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24.4). Nosso Senhor Jesus Cristo várias vezes alertou rigorosamente os seus discípulos a respeito dos falsos ensinamentos dos fraudulentos líderes religiosos da sua época (Mt 7.15; 15, 1-9; 24.11, 24). Nada mudou, hoje como nunca, os ensinamentos dos falsos profetas tem ganhado o mundo na mesma velocidade da internet. Os meios de comunicação nos Estados Unidos têm falado com uma freqüência cada vez maior sobre a presença de um movimento herético chamado “Só Jesus” em algumas Igrejas que se dizem cristãs. Entre os que ensinam essa heresia está o famoso pregador T. D. Jakes, de Houston, Texas, que já apareceu na capa da revista TIME como um possível sucessor de Billy Graham. T.D. Jakes, juntamente com esse movimento “Só Jesus”, ensina que o Pai celestial e o Espírito Santo não existem como pessoas distintas da Santíssima Trindade. Essa heresia perigosa está arrebanhando milhares de seguidores mundo afora. Por que essa heresia tem encontrado receptividade em muitas igrejas? Porque o dogma da Santíssima Trindade não tem sido ensinado profundamente nas igrejas. Não só essa doutrina como outras que são omitidas para a formação dos verdadeiros seguidores de Cristo. Lá, Jim Bakker e sua esposa Tammy Faye Bakker ajudaram a fundar a TBN - Trinity Broadcasting Network – em 1973, dando orientações aos pastores donos da rede, Paul Crouch e sua extravagante esposa Jan Crouch, de como levantar milhões de dólares à custa das, assim por eles compreendidos, “burras” ovelhas de Jesus Cristo. Seus seguidores atuais que continuam na televisão nos EUA - especificamente na TBN - são: Benny Hinn, Joyce Meyer, Creflo Dollar, John Hagee, Oral Roberts, Robert Schüller, Paula e Randy White (hoje divorciada e que teve um caso com o pastor T.D. Jakes), Eddie Long, T.D. Jakes, entre vários outros. Esses homens e mulheres são conhecidos por terem IMPÉRIOS evangélicos, jatos, limusines, mas que apenas servem para seus próprios umbigos; são amantes dos deleites e prazeres dos bens materiais. TODOS, atualmente, estão sob investigação do Senado Norte-Americano, sob o comando do senador Charles Grassley. E o que falar de Mike Murdock e sua nefasta teologia das sementes? Myles Munroe e sua extravagante “A grande idéia de Deus (God´s big idea [1])” - estender o reino dos céus na terra, como uma colônia mundial?” “Não é pecado duvidar de algumas coisas, mas acreditar em tudo pode ser fatal” A.W.Tozer.
2. Falsos mestres e falsos profetas. Todo o capítulo 2 de 2Pedro trata de um só assunto: os falsos mestres, ou falsos instrutores. É digno de nota que, Pedro, no 1º Capítulo, falou sobre o verdadeiro conhecimento em contraste com os falsos ensinamentos dos hereges. Ao falar, da maneira como fala, no capítulo 2, sobre falsos mestres, ele está também alertando quanto ao perigo de se seguir a falsos ensinamentos. No fim do capítulo um, Pedro disse que os profetas do Velho Testamento foram guiados pelo Espírito Santo. Contudo, ele observa no capítulo 2 que havia falsos profetas (homens declarando falsamente estarem falando por Deus) no meio do povo de Israel e haverá falsos mestres entre os cristãos. É claro que estes falsos mestres são cristãos que decaíram do Senhor. Eles negam que o Senhor os resgatou do pecado (2.1). Infelizmente, outros discípulos serão enganados por eles e os seguirão (2.2,3). Pedro escreve que estes falsos mestres certamente serão punidos pelo Senhor (2.1,3,9-10,12,17). Para que ninguém pense que estes falsos mestres podem permanecer escondidos no meio da igreja, Pedro afirma a capacidade do Senhor para separar os justos dos injustos, punindo os injustos e preservando os retos (2.4-9). Para ilustrar este ponto, Pedro cita os exemplos de anjos que pecaram (2.4; veja também Judas 6), Noé e sua família (2.5) e Ló (2.6-8). Os anjos rebeldes estão reservados para o julgamento. Noé e sua família foram salvos do dilúvio enquanto o resto da humanidade foi afogada. Ló foi resgatado de Sodoma, mas a cidade inteira foi completamente destruída. Pedro é cuidadoso ao notar a retidão de Noé e Ló. Pedro descreve o caráter destes falsos mestres. Eles são arrogantes e não têm respeito pela autoridade (2.10,18). Eles são indivíduos gananciosos, tirando lucro financeiro dos seus "discípulos" (movidos por avareza, farão comércio de vós; tendo coração exercitado na avareza; seguiram no erro de Balaão que queria lucrar amaldiçoando Israel). Além disso, eles são culpados de imoralidade (imundas paixões; sua luxúria carnal; tendo os olhos cheios de adultério). Pedro descreve vivamente a situação daqueles que deixam Cristo e retornam ao mundo. Eles se tornam escravos da corrupção (2.19). O último estado destas pessoas (mais uma vez enredados no pecado) é pior do que o primeiro. Tendo sido libertados da corrupção do mundo através do seu conhecimento de Cristo, se retornam a estas contaminações, eles são comparáveis ao cão que retorna para comer seu próprio vômito e o porco lavado que retorna ao lamaçal (2.20-22). Que mais tem o evangelho para oferecer àqueles que rejeitaram Jesus Cristo? Absolutamente nada! [2].
3. A falta de estudo bíblico no meio pentecostal. Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! (Sl 119.97). Estudar a Bíblia não é apenas lê-la. É aproveitar lições preciosas para o crescimento espiritual, extraindo alimento para a alma. A Bíblia é o Livro de Deus. Ela é a mensagem de Deus para todas as pessoas, em todos os tempos, em todos os lugares. Deus amou o mundo. "[...] Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade" (1Tm 2.3,4). A Bíblia é a revelação especial de Deus para a humanidade. Ainda que seja o livro mais editado, no mundo, ao longo dos tempos, é, ainda, o livro menos conhecido de muitos povos e nações. O desejo de Deus é que a sua Palavra chegue a todo o ser humano, para que seja lido, apreciado e estudado [3]. Os crentes pentecostais, não herdaram completamente a mensagem pentecostal dos pioneiros, fato observado hoje pela rejeição ao conhecimento teológico de muitos líderes e, conseqüentemente, a falta de senso crítico de sua membresia. Esquecemos rapidamente que o pioneiro Gunnar Vingrem foi um seminarista, bem como, outros missionários que por aqui aportaram. Por falta de conhecimento, o pentecostal dá crédito fácil à mentira - ele crê com facilidade em qualquer invenção que aparece sem questionar nada, sem comparar com as Escrituras, bastando apenas que o líder diga tudo com ares de autoridade e com alguns “aleluias” (At 17.11; Ef 4.14-15). A realidade atual é que a maioria de nossos irmãos são ignorantes quanto a Palavra de Deus, falta interesse no estudo bíblico sério e profundo. E o pior, ainda há muitos que não vêem o estudo teológico como algo importante, citam inclusive, 2Coríntios 3.6, interpretando erroneamente a frase “a letra mata” como uma censura de Paulo contra o estudo. Não há ênfase na pregação e no estudo sério das Escrituras em nosso meio. Há quanto tempo você ouviu uma pregação expositiva acerca da Trindade – se é que já ouviu? Nossos cultos resumem-se ao louvor, e de preferências, de ‘fogo’, nas encenações teatrais, jograis, grupos de gestos, ministério de dança e coisas do tipo (1Co 1.21; 1Tm 3.15; 2Tm 2.15), e um mínimo de tempo para uma abordagem de algum texto bíblico, que em geral, são desprovidas de hermenêutica - uma das primeiras ciências que o pregador deve conhecer é certamente a hermenêutica; porém, quantos pregadores há que nem de nome a conhecem! Se quisermos preservar a sã doutrina, precisamos voltar a priorizar o estudo da Palavra de Deus (2 Tm 3.15-17). A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação (2 Tm 3.1 5), santifica-nos (Jo 1 7. 1 7), e leva-nos a conhecer mais profundamente ao Senhor (Os 6.3). “E perseveravam na doutrina dos apóstolos...”- Doutrina, como está em nossa Palavra-Chave, significa: ensino, aquilo que é ensinado, ensino a respeito de algo, o ato de ensinar, instrução, fazer uso do discurso como meio de ensinar. O ensino é uma doutrina e as Escrituras falam sobre três tipos de doutrina, a saber:
a. Doutrina Bíblica: São ensinamentos de Deus. Elas são imutáveis. As doutrinas de Deus possuem 3 divisões que são:
-. Doutrina da Salvação: Arrependimento, conversão, novo nascimento, santificação, etc.
-. Doutrina da fé: Teontologia, Trindade, Espírito Santo, Cristo, vida após a morte, etc.
-. Doutrina das últimas coisas: Arrebatamento, ressurreição, tribunal de Cristo, etc.
b. Doutrina de Homens: São ensinamentos e tradições de homens. São ensinos de homem e não de Deus. E as tradições mudam de tempo em tempo (Mt 15.1-9). Muitos fundamentam suas doutrinas no legalismo; em leis do Velho Testamento. Por exemplo, guardar o sábado para se salvar, outros em dogmas e tradições; (doutrina criada pelos homens). Os tais pensam em estar agradando a Deus, mas não. Em Mt 15.1-3 Jesus diz que eles invalidavam o mandamento de Deus pelas suas tradições.
c. Doutrina de Demônios: São ensinos inspirados por demônios, e contrariam a Palavra de Deus. Ex: Negam a inspiração divina sobre os autores da Bíblia; negam a divindade de Jesus; negam a vida eterna. Etc. “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1Tm 4.1).
Sinópse do Tópico
Falsos mestres e profetas, com seus ensinos fraudulentos, vêm de modo sorrateiro corrompendo a sã doutrina.
II. A SUTILEZA DE SATANÁS NO FIM DOS TEMPOS
1. Os ardis de Satanás. O astuto é aquele que usa de sutilezas para enganar e macular. Esse tem sido o papel do Adversário desde tempos imemoriais. Adulterar significa corromper falsificar o genuíno Evangelho. Quando ensinamos com aberrações e enganos, estamos acrescentando ou adulterando a Palavra de Deus. O Pr Elias Ribas em seu artigo intitulado OS FALSOS MINISTROS FALSIFICAM A PALAVRA DE DEUS, disponível no BlogTeologia em Foco, escreve: “A primeira vestimenta de um ministro de Deus é estar cingido da verdade, e a segunda é couraça da justiça. “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça” (Ef 6.14). A palavra verdade no grego é aletheia, significa a verdade em qualquer assunto em consideração; que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa; em verdade, de acordo com a verdade; a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente as superstições dos gentios e as invenções dos judeus, e as opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos; verdade como excelência pessoal; sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano, sofisma. Cegar no grego étuphloo, que significa obscurecer a mente; embotar o discernimento mental. Como alguém que coloca uma venda nos olhos para não poder ver. O deus deste século (Satanás) vedou, cegou, obscureceu o entendimento (a mente) dos seus ministros para que lhes não resplandeça a luz do evangelho. Por está razão o diabo usa seus ministros para enganar e corromper o Evangelho de Jesus para que não resplandeça a luz da Verdade. Quando um ministro adultera o sentido da Palavra ele está deixando de ser verdadeiro, ou seja, ele não ensina a verdade segundo a Bíblia. Se ele prega seus sermões alterando, sem o verdadeiro sentido da Palavra; ele passa ser um mentiroso. E para estes a Bíblia é clara ao dizer que serão lançados no lago de fogo (Ap 21.8). Uma das armas que o diabo usa através dos falsos ministros é a proibição do estudo sistemático da Bíblia. Qualquer pregador que despreza a hermenêutica bíblica é presa fácil para Satanás. Um pregador qualificado é difícil de se enganar. Mas o desqualificado está sem conhecimento e preparo. E sem o bom conhecimento o pregador pode mudar o verdadeiro sentido da Palavra de Deus e assim tornar um adúltero no sentido bíblico” [4]. Os falsos mestres e profetas utilizam vários disfarces para semear suas heresias (2 Ts 2.1 5). Desde a fundação da Igreja, os falsos mestres vêm disfarçando-se entre os filhos de Deus para disseminar suas heresias. Jesus disse que os mestres do erro apresentam-se "vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mt 7.15). A Bíblia classifica os tais como "falsos apóstolos" e "obreiros fraudulentos", identificando-os como agentes de Satanás que se transfiguram "em ministros de justiça" (2Co 11.13-15). Devemos, por isso, acautelar-nos deles. Dissimuladamente, escondem suas reais intenções e apresentam-se como ovelhas; interiormente, porém, são lobos predadores (Mt 7.1 5). Oremos e vigiemos (Mt 26.41 a) para não virmos a cair nas muitas ciladas do Diabo.
2. Palavras persuasivas. Os falsos mestres, a quem o apóstolo se refere em Cl 2, estavam envolvidos com o legalismo judaico: circuncisão (Cl 2.11), preceitos dietéticos e guarda de dias (Cl 2.16). Há também várias referências ao gnosticismo (Cl 2.18, 23). O verbo grego paralogizomai, "enganar, seduzir com raciocínios capciosos", descreve com precisão a perícia dos falsos mestres na exposição de suas heresias. O nosso cuidado deve ser contínuo para não nos tornarmos presas desses doutores do engano. Paulo adverte os crentes de Colossos a que não sejam enganados pelos falsos mestres (Cl 2.4). Que falta nos faz um pastor como Paulo... ele expressa emoções de angústia e alegria em Cl 2.1-5, além de preocupação com o bem-estar espiritual daquela igreja, ele agoniza em oração pelos crentes de Colossos e Laudicéia os quais estavam ameaçados por falsos mestres. Não obstante sua dor, ele expressa alegria pela força que aquela igreja tinha em lutar firmes pela preservação da sã doutrina (v.5). Firmes na Palavra, poderemos desmascarar as sutilezas e os ataques de Satanás contra a Igreja de Cristo.
3. “Ninguém vos faça presa sua”. “Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças” (Cl 2.6-7 6). O apóstolo insiste que devemos andar de acordo com o evangelho, a fim de ficarmos arraigados, edificados e firmados na Palavra de Deus. Entretanto, a mensagem dos agentes de Satanás é sempre contra tudo o que cremos, pregamos e praticamos. Às vezes, há alguns pontos aparentemente, comuns entre nós e eles, e nisso reside o perigo, visto que é por onde tais ensino se introduzem. Satanás lança mão de todos os meios possíveis para induzir ao erro o povo de Deus. A mensagem do evangelho é simples e qualquer ser humano independentemente de seu preparo intelectual e origem, é capaz de entender; basta dar lugar ao Espírito Santo, que convence o homem "do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16.8). O significado de "presa" em Cl 2.8 revela o que acontece, ainda hoje, com os adeptos das seitas. O verbo grego sylagõgeõ, "levar como despojo, prisioneiro de guerra, seqüestro, roubo", descreve o estado espiritual dos que seguem os falsos mestres. Um dos objetivos dos promotores de heresias é escravizar suas vítimas para terem domínio sobre elas (Cl 2.18; Gl 4.17). Hoje, muitos estão nos grilhões das seitas como verdadeiros escravos. E não apenas das seitas, mas muitos pentecostais estão debaixo de jugo – do legalismo, do coronelismo, do não pode-não faças-não toques. A Bíblia adverte-nos: "Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas [...]" (Cl 2.8). Um dos maiores desafios da igreja nestes últimos dias é lutar contra os ardis e enganos do Inimigo.
Sinópse do Tópico
Como Igreja do Senhor devemos estar preparados, alicerçados na Palavra, para detectar e combater as sutilezas de Satanás.
III. A IGREJA É A GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA
1. A sã doutrina. Independente do que os legalistas façam ou digam, independente do que os tele-pregadores e cantores do gospel espalhem como verdade, a igreja deve preservar a sã doutrina, deve continuar com a doutrina saudável do evangelho. É preciso estar preocupados com que a sã doutrina, que é segundo o evangelho, seja transmitida e que haja o comprometimento para com a mesma. Duas atribuições da liderança da Igreja que, em função dos falsos mestres infiltrados em nosso meio, são de especial relevância: o ensino da sã doutrina e a refutação da que é falsa (Tt 1.9). Um motivo forte para aquela igreja se comportar de acordo com a sã doutrina, de acordo com Paulo, era evitar qualquer ocasião para os incrédulos acusarem os discípulos de impiedade (Tt 2.5, 8). Em vez de fazerem com que a palavra de Deus fosse difamada pela conduta pecaminosa, os cristãos poderiam “adornar” a doutrina de Cristo através de sua obediência (Tt 2.10). O Senhor adverte-nos, em sua Palavra, de que nos últimos tempos haveria grande rebeldia e apostasia: "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" (1 Tm 4.1). Paulo continua observando em geral por que os cristãos deveriam viver de acordo com a sã doutrina (Tt 2.11-14). Deus demonstrou sua graça para com a humanidade enviando seu Filho para morrer na cruz. Jesus morreu para redimir os homens de sua iniqüidade, assim provendo para ele próprio um povo especial purificado e zeloso das boas obras (Ef 5.25-27). A mensagem do evangelho é que podemos tornar-nos parte deste povo especial se quisermos deixar a impiedade e as paixões pecaminosas do mundo e viver de acordo com a sã doutrina.
2. Examinemos tudo. Paulo exortou a igreja de Tessalônica: "Examinai tudo. Retende o bem" (1Ts 5.21). Toda e qualquer manifestação espiritual deve ser analisada, a fim de evitar os efeitos do engano da falsa profecia dentro da igreja. O desdobramento deste artigo mostrará que os falsos profetas simulam uma espiritualidade, sabem falar a linguagem do povo cristão, apresentam uma suposta autoridade espiritual e falam em nome de Jesus. Porém, esses mesmos profetas não apresentam uma piedade genuína, seus frutos são carnais, e o amor está longe de seus corações. Precisamos estar atentos, porque uma profecia proferida falsamente pode trazer conseqüências destrutivas à vida de qualquer pessoa. Lembre, que a profecia de acordo com o princípio bíblico é para edificar, exortar (animar) e consolar(1Co 14.3). “Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3); “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1). O apóstolo Pedro deixou claro que a presença do verdadeiro não é suficiente para impedir a manifestação do falso. Ao falar dos autênticos profetas hebreus do Antigo Testamento, o apóstolo ressaltou que “também houve entre o povo falsos profetas” (2Pe 2.1). Ao longo dos séculos, percebeu-se que onde há o verdadeiro, há também o falso. Para cada Moisés, há um Janes e Jambres (2Tm 3.8); para cada Micaías, há um Zedequias, filho de Quenaana (1Rs 22.11); para cada Jeremias, há um Hananias, filho deAzur. O crente não pode deixar-se levar pelos sinais e manifestações sobrenaturais, sem antes ter a certeza de que a sua origem é divina (1 Jo 4.1-3).
3. Sólido mantimento. O crescimento espiritual inicia-se a partir do momento da conversão o cristão coloca em desenvolvimento sua vida espiritual até que chegue a estatura de Cristo (Ef 4.13). Para tal, é necessário abandonar as coisas de menino (I Co 13.11; Ef 4.14) e perseguir o crescimento como um ideal cristão (Hb 5.14). Deus está sempre pronto a nos dar o crescimento. Nós cresceremos espiritualmente se fizermos assim:

a. É preciso desejar crescer (1Pe 2.2). A palavra “maduro” significa “cheio”, “completo”, “que atingiu o alvo”, “íntegro”. Assim entendemos que o cristão maduro é alguém que tem sido enriquecido pelas experiências com Deus, que está alcançando o alvo que Deus estabeleceu para tal pessoa. A verdade é que Deus tinha um propósito para as nossas vidas quando Cristo nos salvou. (Fp 3.12-18). É impossível alcançar o alvo divino se não apontarmos em direção a ele. Talvez a distância entre nós e o alvo estabelecido por Deus seja grande, mas a distância entre nós e o próximo passo não é tão grande. Nunca alcançaremos o alvo se não dermos o primeiro passo e depois o segundo e assim sucessivamente. Alcançaremos a maturidade cristã quando a estabelecermos como prioridade em nossas vidas.

b. Ingerindo alimento sólido e deixando o leite (1Co 3.2; Mt 4.4). A má alimentação atrapalha o crescimento. É preciso ter alimentação equilibrada para não ter crescimento anêmico ou retardado. O cristão que almeja o crescimento tem na Palavra de Deus a fonte de sua alimentação, pois dela emana boa doutrina que sustenta, dando força para as tempestades da vida. Estudarmos e meditarmos na Bíblia todos os dias (Js 1.8-9; Sl 1.1,2); aprendendo de Jesus (Mt 11.29); aplicando a palavra na vida e guardando-a no coração (Ap 1.3); são algumas formas de alimentar-se solidamente para crescer fortemente.

c. Mortificando as obras da carne (Gl 5.24). Não falar palavras torpes (Ef 4.29), não enganar ninguém (I Ts 4.6), não mentir (Cl 3.9), ser fiel na vida matrimonial (Ml 2.14-15), manter para com os vizinhos, seus familiares e em seu trabalho a mesma conduta que tem na igreja, buscar a libertação de todos os males (Jo 8.32,36), vestir-se de modo decente, honesto, com pudor e modéstia (1Tm. 2.9,10)

d. Mantendo com Cristo uma comunhão ininterrupta (Jo 15.4,5). É de Cristo que vem toda suficiência para o crescimento espiritual. É da videira que vem substância capaz de fortalecer os ramos, para que os mesmos sejam vistosos, fortes e frutíferos. Esteja crucificado com Cristo (Gl 2.20). O crescimento espiritual é o processo de despertar interno, e de tornar-se consciente do nosso ser interno. Significa o aumento da consciência além da existência ordinária, e o despertar para algumas verdades universais. Significa ir além da mente e do ego e realizar quem você é realmente. O crescimento espiritual é o direito de sucessão de todos. É a chave a uma vida de felicidade e de paz de espírito, e a manifestação do poder enorme do espírito interno. Este espírito está igualmente atual dentro da pessoa a mais materialista, e dentro da pessoa a mais espiritual. O nível da manifestação da espiritualidade é dependente de quanto o espírito interno é próximo à superfície, e de quanto é coberto e escondido, por pensamentos, por opinião e por hábitos negativos[5].
Sinópse do Tópico
A Igreja de Cristo é responsável pela preservação da sã doutrina.
(III. Conclusão)
O dever de examinar as coisas espirituais é fortemente recomendado pelo apóstolo Paulo repetidas vezes. "O homem espiritual julga (examina, ou como está no grego, investiga e decide) todas as coisas" (1Co 2.15). O crente espiritual deve usar seu julgamento, que é uma faculdade renovada se ele é um homem espiritual. Esse exame ou julgamento espiritual é mencionado em relação às "coisas do Espírito de Deus" (v. 14), o que nos mostra como o próprio Deus honra a personalidade inteligente do homem que Ele recriou em Cristo, convidando-o a julgar e a examinar as obras de Seu próprio Espírito, de modo que até mesmo as "coisas do Espírito" não devem ser recebidas como provenientes Dele sem serem examinadas e espiritualmente discernidas como sendo de Deus. 'Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios' (1Tm 4.1). Paulo escreveu ao jovem Timóteo, há quase dois mii anos, alertando quanto aos perigos da apostasia — gr. apostasia — 'desvio', 'afastamento', 'abandono'; no texto bíblico, sempre significa abandono ou desvio da fé em Jesus.
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa
auxilioaomestre@bol.com.br
Notas Bibliográficas
[1]. "A grande idéia de Deus" - Myles Munroe/ Benny Hinn - "God´s big idea" - Leg. Port, emhttp://www.youtube.com/watch?v=NZ8YMGHUyPU&feature=player_embedded;
[2]Adaptado do texto de Allen Dvorak, publicado emhttp://www.estudosdabiblia.net/2pedro2.htm;
[3]. Elinaldo Renovato de Lima, em http://www.ebdweb.com.br/2008/12/24/o-valor-do-estudo-da-biblia-pr-elinaldo-renovato-de-lima/?mobi;
[4]. Adaptado de: OS FALSOS MINISTROS FALSIFICAM A PALAVRA DE DEUS, Pr. Elias Ribas em http://pastoreliasribas.blogspot.com/2010/09/os-falsos-ministros-falsificam-palavra.html
[5]. Adaptado de Mensagem ministrada Por Pr. Sérgio Pereira em culto de edificação cristã; http://prsergiopereira.blogspot.com/2010/09/em-busca-do-crescimento-espiritual.html;
[6]. RENOVATO, Eiinaldo. Perigos da Pós modernidade. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 16-7; 
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. I. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996
ANDRADE, Claudionor de. As Verdades Centrais da Fé Cristã. 1 A. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006
Lições Bíblicas 1º Trim 2004 - Jovens e Adultos: A Pessoa e Obra do Espírito Santo;
Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;
Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Conservando a pureza da doutrina pentecostal

Subsídio para Escola Dominical da lição 12 com o titulo "Conservando a pureza da doutrina pentecostal"

Antes de tudo, é preciso advertir que o assunto da verdade é tema muito amplo; os pontos que se seguem são observações fundamentais, que requerem um estudo mais extenso. Nas Escrituras, a palavra “verdade” retém primeiro seu sentido comum, natural. Neste caso, suas acepções básicas agrupam-se sob aspectos intelectuais e morais: “realidade”, “exatidão”, “genuinidade”, “legitimidade”, “validade”, “confiabilidade”, “sinceridade”.
Entretanto, nas Escrituras, palavras de uso comum adquirem significados especiais, elevados, pelo fato de constituírem os meios materiais de comunicação da revelação divina. Deus, querendo dar ao homem o conhecimento necessário dos grandes fatos relativos à sua salvação, agradou-se transmiti-los por palavras, que assumiram significados novos. Para além de seu uso normal, a verdade passou a acumular significados que remetem à esfera espiritual, relacionados diretamente com a revelação de Deus.
Em sentido teológico, a verdade refere-se, em primeiro lugar, ao próprio Deus. A verdade, inclusive, é um de seus atributos, pelo qual se afirma que Ele é absolutamente verdadeiro, em si mesmo e em tudo quanto declara. Esse sentido da verdade estende-se, então, à realidade espiritual; se, em seu uso comum, a verdade relaciona-se com a realidade, em seu uso especial relaciona-se com a realidade das coisas espirituais e eternas. A verdade, em termos teológicos, também se refere à revelação divina; com revelação, queremos dizer o ato pelo qual Deus dá ao homem conhecimentos, dele e de toda realidade espiritual, que lhe seria impossível alcançar por quaisquer outros meios (Mateus 11.25,26). Então, como acontece com a revelação, a verdade refere-se igualmente a Jesus Cristo, a Palavra divina, o Revelador do Pai (João 1.18); por ser o Filho do Pai, Ele não somente revela a verdade, mas Ele é a verdade mesma. Por fim, a verdade refere-se ao próprio registro da revelação divina, as Escrituras Sagradas; a verdade outrora revelada foi, por último, colocada na forma escrita, e este registro inspirado corresponde agora aos livros de nossa Bíblia. Pelo fato de as Escrituras representarem a forma escrita da revelação, consequentemente o conceito de verdade abrange todas as doutrinas ou ensinamentos que derivam dela.
Considerando estes pontos, concluímos que a verdade inclui os grandes fatos relativos à revelação divina, seu conteúdo e seus meios, desde o conhecimento de Deus até o registro de sua revelação: Deus (que é a verdade) revela-se (apresenta a verdade acerca de si mesmo) ao homem por seu Filho, Jesus Cristo (que é a verdade), e sua revelação constitui os escritos produzidos sob a santa inspiração, a Palavra de Deus (que é a verdade).
Definida conforme nossa descrição, a verdade não pode ser alcançada pelo homem, no uso de suas faculdades naturais. Evidentemente, esses sentidos especiais do termo só podem ser apreendidos mediante revelação divina; por serem sentidos espirituais, só podem ser assimilados por uma mente em condições espirituais adequadas, iluminada pelo Espírito Santo. Em outras palavras, a compreensão da verdade, em suas várias referências espirituais, requer antes o conhecimento da verdade (João 17.3).
Fonte: CPAD

Batismo centenário e pentecostal, 6159 descem as águas na AD no Belenzinho

20 mil superlotaram o novo Templo-Sede do Ministério em
São Paulo para grande celebração


Com uma festa bastante alegre, espiritual e inesquecível um dos dias mais esperados da Celebração Nacional do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil que completa 100 anos em 18 de Junho de 2011 aconteceu neste dia 12 de Junho, pela manhã, no novo templo sede em construção da Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém.

O pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente do ministério e também da CGADB, juntamente com o vice-presidente, pastor José Wellington Costa Junior foram os responsáveis pela celebração histórica do batismo do centenário, onde 6.094 novos crentes, através de 60 pastores desceram as águas batismais, obedecendo assim mais uma vez, desta historicamente a ordenança de Jesus.

Foi um momento único e sublime, cerca de 20 mil pessoas superlotaram o templo e as redondezas da igreja, quem passava pelos corredores onde os candidatos se organizavam para ingressarem a fileira do batismo do centenário era contagiado pela alegria dos novos irmãos em participar de um momento tão histórico para igreja em São Paulo, bem como em todo Brasil.

Milhares de pastores e membros de toda igreja na capital e grande São Paulo, bem como milhares de acompanhantes glorificavam e exaltavam o nome do Senhor a todo instante, a partir das 5h da manhã milhares adentravam o novo templo, foi realmente um momento histórico.

O pastor José Wellington ministrou uma rápida mensagem aos presentes, e o pastor Alton Garrison, vice-presidente da Convenção das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, que esteve acompanhado de sua esposa, interpretado pelo pastor e missionário do Ministério do Belém nos EUA, Joel Freire da Costa também pregou a igreja.

Para o pastor José Wellington esta grande festa se constitui uma grande alegria e a realização de um grande sonho, batizar milhares no centenário e isto no novo templo do Ministério do Belém, que mesmo ainda não acabado pode dar conforto aos presentes "quero agradecer a Deus por que Ele nos premiou com um tempo maravilhoso, com um dia quente, o sol brilhando sobre todos nós, quero agradecer a cooperação de todos os nossos pastores, os nossos obreiros e a cooperação de toda a amada igreja, pois todos nós trabalhamos para realização desta batismo que estamos chamando BATISMO do CENTENÁRIO, Deus abençoe a todos vocês, a todos nós em nome de Jesus" finalizou dizendo "estamos no centenário, o Centenário da sua, da nossa Assembleia de Deus no Brasil".

O vice-presidente, pastor Wellington Junior, bem como todos os pastores não escondiam a alegria de ver a igreja em São Paulo envolvida completamente na celebração do centenário. Irmã Wanda Freire, líder da União feminina da igreja e também da União Nacional das Esposas de Ministros das ADs, UNEMAD, também participou ativamente do evento. Todos os batizandos puderam receber assim que eram batizados o certificado do batismo.

Assim que o ultimo candidato passou pela recepção organizada pela secretaria geral do ministério, o tão esperado número de candidatos foi entregue ao presidente que com muita alegria divulgou a todos o número de 6.094 (seis mil e noventa e quatro) novos crentes batizados.

Número final - 6.159:
Todos que participaram do grande batismo do centenário realizado em São Paulo puderam ver que a todo momento dezenas de candidatos adentravam ao novo templo. O número divulgado no domingo, como avisado pelo presidente era um número que ainda estava sujeito a alterações.

Hoje, após uma minuciosa conferência das fichas dos batizados pela equipe da secretaria geral da igreja, chegamos ao número final de 6.159, seis mil cento e cinquenta e nove novos membros admitidos à igreja pelo batismo do Centenário.






                                
Texto: Tiago Bertulino
Fotos: Ariadny Brito e Tiago Bertulino

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Centenário da Assembleia de Deus é destaque no Jornal Nacional

A capital do Pará está recebendo a visita de milhares de pessoas para um aniversário. No sábado,

a Igreja Assembleia de Deus completará 100 anos de existência e foi em Belém que ela surgiu.
Era 1910 quando os suecos Daniel Berg e Gunar Vingren receberam a missão de pregar o evangelho em um lugar chamado Pará. Foram 14 dias de barco dos Estados Unidos, onde moravam, até chegar a Belém pelas margens da Baía do Guajará.
Um grupo da igreja batista recebeu os missionários. No ano seguinte, os dois fundaram a Assembleia de Deus. A capital paraense foi o ponto de partida de um processo de evangelização que se espalhou rapidamente pelo interior.
Hoje são 110 mil igrejas no Brasil, frequentadas por 12 milhões de fiéis, segundo a Assembleia, e inúmeras obras sociais.
Em casa de apoio em Belém, a igreja mantém uma creche para 200 crianças, oferece assistência a quem está em tratamento médico e também às vitimas de violência sexual. Todo cuidado e carinho que esses pequenos recebem dependem da dedicação de 30 voluntários.
“Eles estão carentes de amor, carinho, atenção. E eu procuro dar de tudo um pouquinho”, conta a professora voluntária Elaine Costa.
As celebrações pelo centenário começaram nesta quinta-feira (16). Foram inaugurados, em Belém, o Museu Nacional da Assembleia de Deus e um centro de convenções com capacidade para 20 mil pessoas.
“Nós estamos realmente felizes, em receber o Brasil todo nesse lugar e todo mundo vai conhecer o espírito do Amazônida e, sobretudo de uma igreja extremamente feliz”, afirma Samuel Câmara, líder da Assembleia de Deus no Pará.
“Sentimento de prazer, felicidade por ver nós chegarmos ao centenário”, vibra uma mulher.

Assista:

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Uma igreja autenticamente pentecostal

Subsídio para Escola Dominical da Lição 11 "Uma igreja autenticamente pentecostal"
“Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência. Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”.
(C.S.Lews)
Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico.
“Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”.
O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.
“Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”.
“Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.
“Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta.
O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer, “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.
Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.
Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado.
É ordem de Jesus Cristo
Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor.
O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.
Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo.
Foi praticada pela Igreja Primitiva
Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento?
A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos” (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.
A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11). O propósito? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para ministério da multiplicação e não da adição.
Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo “dom de ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.
As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial.
Fonte: CPAD

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A importância da Santa Ceia

No próximo dia 12 de junho,estaremos participando da mesa do Senhor.


Iremos estudar sobre esse assunto,de suma importância.Portanto,para melhor compreensão vamos estudar o significado dos termos citados acima.
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Sabemos definir o que é a Santa Ceia?.
conhecemos os elementos da Ceia?
Aplicarmos as lições doutrinárias da Santa Ceia em nossas vidas?




Memorial: Aquilo que mantém viva a memória de alguém ou de algo.

A Ceia do Senhor é um ato de suma importância, em si mesmo e na vida do crente. Ela não é um mero símbolo, mas sim uma das verdades centrais da nossa fé. A Santa Ceia lembra a paixão e a morte de Cristo em nosso lugar, bem como a sua segunda vinda. Tendo em vista suas verdades bíblico-teológicas, cabe-nos tomar assento à mesa do Senhor com solenidade e redobrada reverência.

I. O QUE É A SANTA CEIA

A Santa Ceia não é apenas um ato celebrado pela igreja, mas também uma proeminente doutrina bíblica. Em geral, todos sabem como proceder, todavia poucos conhecem a doutrina, pois depende do estudo da Palavra.
A Bíblia afirma que Paulo recebeu o ensino da Santa Ceia diretamente do Senhor: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei" (v.23). Provavelmente ele o tenha recebido durante os três anos em que estivera a sós com Deus na Arábia, sobre os quais as Escrituras silenciam (Gl 1.11,12,15-17).
São duas as ordenanças da Igreja Cristã originadas do ministério terreno de Nosso Senhor Jesus Cristo: o batismo e a Santa Ceia. Com o seu batismo, no rio Jordão, Ele iniciou o seu glorioso ministério (Mt 3.13-16), encerrando-o com a instituição da Santa Ceia, sua paixão e morte redentora (Mt 26.26-30). Enquanto o batismo fala da nossa fé em Cristo e ocorre apenas uma vez na vida do crente (Mc 16.16), a Ceia do Senhor diz respeito à nossa comunhão com Ele, e deve ser sempre renovada (Lc 22.14,15).
1. Definição e designações. A Santa Ceia é uma ordenança da Igreja, instituída por Jesus na noite em que ele foi traído. Na Bíblia, ela é chamada de "Ceia do Senhor" (1 Co 11.20) e "comunhão do corpo e do sangue de Cristo" (1 Co 10.16).
2. Ordenança ou sacramento. A Ceia do Senhor é conhecida pelos evangélicos como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por Cristo aos santos apóstolos.
Os católicos romanos e certas alas do protestantismo costumam denominá-la de sacramento.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A Santa Ceia é uma ordenança instituída por Jesus.

II. OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA

São elementos da Santa Ceia o pão e o vinho por representarem, respectivamente, o corpo e o sangue do Senhor Jesus.
1. O pão. Por ser este alimento o símbolo da vida, Jesus assim identificou-se aos seus discípulos: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo 6.35). Por conseguinte, quando o pão é partido, na celebração da Ceia, vem-nos à memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.
2. O vinho. Identificado na Bíblia como "fruto da vide" e "cálice do Senhor" (Mt 26.29; 1 Co 11.27), o vinho na Ceia lembra-nos o sangue de Cristo vertido na cruz para redimir a todos os filhos de Adão: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (1 Pe 1.18,19). Portanto, o pão e o vinho são, biblicamente, o memorial do Calvário; representam o corpo e o sangue de Cristo, oferecidos por Ele como sacrifício expiatório para redimir-nos de nossos pecados. É a explicita, profunda e confortadora simbologia das Sagradas Escrituras.

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O vinho simboliza o sangue de Cristo, e o pão, o seu corpo.

III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DA SANTA CEIA

Vejamos algumas das lições ou ensinos doutrinários da Ceia do Senhor até a volta de Jesus.
1. A Santa Ceia é um mandamento do Senhor. Ele ordenou por duas vezes: "fazei isto em memória de mim" (vv.24,25).
2. É um memorial divino. "Em memória de mim" (vv.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar (1 Pe 1.18,19; Jo 1.29). Como tal, a Santa Ceia comemora algo já realizado (Lc 22.19).
Assim como a sociedade, o governo, o povo, as instituições particulares têm seus memoriais, aos quais estimam, honram e preservam, nós temos muito mais razão, dever, direito e prazer de sempre participar da Ceia do Senhor.
3. É uma profecia a respeito da volta de Jesus. "Anunciais a morte do Senhor até que venha" (v.26). A igreja ao celebrar a Ceia do Senhor, está também anunciando a todos a sua vinda. "E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai" (Mt 26.29).
4. Deve ser precedida de auto-exame do participante (v.25). Trata-se do auto-julgamento do cristão diante de Deus, quanto ao seu estado espiritual (v.31). Esse auto-exame deve ser feito com o auxílio do Espírito Santo e tendo a nossa consciência alinhada às Escrituras.
5. A ceia do Senhor e o discernimento espiritual do crente. Participar da Ceia sem discernir "o corpo do Senhor" (v.29), é ter os santos elementos da Ceia como coisas comuns, e não como emblemas do corpo e do sangue de Cristo.
6. É uma ocasião propícia ao recebimento de bênçãos. "O cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?" (10.16). Portanto, Deus pode derramar copiosas bênçãos no momento da ceia. Houve milagres na preparação da primeira Ceia (Lc 22.10-13).
7. A Santa Ceia é um momento de gratidão a Deus. Na Ceia do Senhor todo crente deve ser agradecido. "E tendo dado graças" (v.24). Em todos os registros da Ceia vemos ação de graças a Deus: 1 Co 11.24; Mt 26.27; Mc 14.23; Lc 22.19.
8. A Santa Ceia é para os discípulos do Senhor. Conforme Lucas 22.14, Jesus levou apenas os Doze para a mesa da Páscoa, seguida da Ceia do Senhor. Se a Ceia fosse para qualquer um, Ele teria chamado a todos sem distinção. A Santa Ceia é para os santos em Cristo Jesus.
9. É um momento de profunda e solene devoção e louvor a Deus. "E, tendo cantado um hino" (Mt 26.30). Como Jesus cantou à sombra da sua cruz, não podemos compreender, nem explicar!
10. A Santa Ceia é alimento espiritual. Toda ceia destina-se a alimentar. Devemos participar desse Santo Memorial convictos, pela fé e esperança de que seremos novamente alimentados espiritualmente.
11. A Ceia do Senhor condena a duplicidade religiosa. "Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (10.21). A Santa Ceia é incompatível com a duplicidade da vida espiritual do cristão (Sl 119.113; Mt 6.24; 2 Co 6.14).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A Ceia é um mandamento, um memorial, uma profecia, e um momento de gratidão.

CONCLUSÃO

Tendo em mente o exposto, devemos sentar-nos à mesa do Senhor, com discernimento, temor de Deus e humildade. Conscientizemo-nos, pois, de que, ali, não estão meros símbolos, mas o sublime memorial da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Caso contrário, seremos contados como réus diante de Deus. Que o Senhor nos guarde a todos, por sua graça.

VOCABULÁRIO

Estimar: Ter em estima; apreciar, prezar.
Verter: Derramar, jorrar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

SANTOS, R. R. A santa ceia. RJ: CPAD, 2005.
HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Religiosos entregam 1 milhão de assinaturas contra o PL 122

Líderes religiosos entregaram ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um abaixo-assinado com mais de 1 milhão de assinaturas contra o Projeto de Lei 122/2006, que aumenta a pena para quem discrimina homossexuais. Evangélicos e católicos alegam que o projeto cria uma casta privilegiada e fere a liberdade religiosa.

O pastor Silas Malafaia atuou como porta-voz do grupo. Ele disse que não há acordo e que a proposta precisa ser arquivada: “O projeto de lei é inconstitucional. Lei contra a homofobia já existe, isso é conversa para dar privilégio a uma minoria”, argumentou. Mais cedo, cerca de 25 mil pessoas se reuniram em frente ao Congresso para protestar contra a medida. Deputados e senadores da bancada cristã participaram do ato. Silas Malafaia chegou a rasgar uma cópia do Projeto de Lei.

Os manifestantes da chamada Marcha da Família também protestaram contra o casamento gay, a legalização do aborto e a descriminalização das drogas.

Polêmica – O projeto de lei que criminaliza a homofobia foi aprovado no plenário da Câmara no ano passado. O texto prevê pena de prisão de até 5 anos para quem criticar os homossexuais publicamente, seja qual for a razão. E também estabelece punição a quem preterir homossexuais em uma seleção de emprego, por exemplo.

A relatora do texto no Senado, Marta Suplicy (PT-SP), chegou a influir uma emenda dando imunidade a pregadores que atuem dentro de templos religiosos. Mas isso não mudou a postura dos cristãos: “A senadora Marta Suplicy pensa que crente é otário”, disse Silas Malafaia, do alto de um carro de som, nesta quarta-feira. Os manifestantes vaiaram quando o nome da parlamentar foi citado.

Fonte: VEJA